sábado, 12 de dezembro de 2015

ADAPTAÇÃO DE VIDA EM OUTRO PAÍS

Tive a ideia de fazer um post contando sobre como foi/está sendo a minha adaptação com a mudança de país. Afinal cada um sente de uma forma essas grandes mudanças da vida. Estando há dois meses aqui muita coisa já aconteceu e por isso já temos bom assunto para um post com esse tema. Aqui em casa a adaptação está sendo parecida para toda a família (as cachorras não falam mas parece estar tudo muito bem com elas também rs). Sendo muito sincera posso começar esse post dizendo que me sinto realmente em casa. Desde quando chegamos me senti muito bem acolhida e recepcionada e não percebi um choque cultural muito grande, pelo contrário, acho algumas coisas bem parecidas com as do Brasil e talvez esse seja um dos motivos da facilidade. Acredito que a maior dificuldade no início foi a LÍNGUA mesmo. Ficávamos com medo de usar formas de tratamento erradas e não entendíamos completamente o português daqui por causa do sotaque e de algumas palavras desconhecidas. Mas em pouco tempo isso foi tirado de letra, ainda mais trabalhando que foi quando percebi que posso falar normalmente com as pessoas que elas me entendem e sabem que estou falando "brasileiro" (assim que eles chama nossa língua aqui rs). A COMIDA é especialmente parecida com a do Brasil tanto quanto ao tempero e quanto as opções também. Tudo que como por aqui poderia estar comendo tranquilamente no Brasil. Quanto à TEMPERATURA essa realmente é completamente diferente do que eu estava acostumada no Espírito Santo. Chegamos no outono e agora já é inverno então a temperatura varia em média entre 5 e 18 graus nessa época do ano (dizem que vai ficar mais frio ainda). Mas eu acho uma coisa engraçada: no Brasil eu era muito friorenta, daquelas que assim que batia um ventinho já me encasacava toda. Aqui já não sinto todo esse frio. Minha teoria é de que aqui está sempre frio então é uma constante e você acaba se adaptando à temperatura. No Brasil como estava muito calor quando batia um ventinho diferente o contraste era maior e eu sentia mais essa mudança. Vai saber né, essa é a minha teoria para ter me adaptado bem ao frio rs. Sobre as PESSOAS sempre falo algo nos posts então quem acompanha o blog já sabe que eu adoro o povo português do Porto, são pessoas simpáticas e receptivas. No Brasil eu andava de carro e aqui não temos veículo próprio então toda nossa locomoção é feita com o TRANSPORTE PÚBLICO e ele funciona muito bem (melhor durante o dia). Usamos tanto o metrô quanto o ônibus, os dois para o dia-a-dia são uma maravilha. Quando chega determinado horário da noite demora mais entre um veículo e outro e por isso o tempo de espera se torna maior. Quando queremos sair a noite ainda nos embolamos um pouco pois o metrô nem sempre fica até depois da meia-noite (pelo que entendi só em determinadas épocas do ano) e não sabemos ainda qual o ônibus que temos que pegar para chegar em casa na madruga. Precisamos pesquisar qual é a linha que funciona noite a fora para podermos aproveitar as noitadas portuguesas rs. Já sobre as ROUPAS tive que comprar algumas coisinhas por aqui. Não tinha muita roupa de frio então minha mala realmente não serviu muito para o inverno daqui. Foram compras de luvas, casacos, meias, botas, calças, blusas com manguinhas, pijamas, pantufas e tudo mais relacionado ao frio. Também tive que descobrir meu número na medida europeia né, confesso que errei o tamanho do sapato mais de uma vez  mas agora acho que já descobri meu número certo kkk (O sapateiro me salvou alargando meus sapatinhos apertados por 2). Falando de supérfluos nos BARES daqui as vezes sentimos uma boa diferença comparando com os bares do Brasil, principalmente quanto à maneira de servir os drinks. Isso é porque aqui, pelo que eu percebi, eles não bebem a cerveja talvez num ritmo tão frenético como no Brasil (se é que me entendem). Por exemplo, as vezes pedimos uma comida e uma cerveja mas a cerveja demora um bom tempo para chegar na mesa e muitas vezes tenho a impressão de que se não pedíssemos para já trazerem logo eles levariam a cerveja apenas junto com o pedido da comida. Não sei vocês que acompanham o blog, mas nos bares que nós frequentávamos no Brasil o esquema é chegar, sentar e a cerveja é a primeira a aparecer na mesa haha. Além disso no Brasil eles costumam ter o hábito de sempre oferecer outra e repor a cerveja quando ela acaba, aqui pelo que temos presenciado e percebido eles não tem muito esse "estilo" de beber, é mesmo um pouco diferente. Uma coisa incrível que não posso deixar de falar é a presença da MÚSICA brasileira em Porto! Eu fico de boca aberta quando saímos e o repertório, que é voltado para os próprios portugueses, é sertanejo, axé, mpb e outras músicas brasileiríssimas. Eles cantam e dançam tudo. Acho o máximo! E sobre a SAUDADE dos familiares e amigos a gente sempre tem né, será sempre maravilhoso estar perto dos nossos amores da vida, mas ainda é um tempo tão curtinho que estamos aqui e com tantas novidades e coisas legais acontecendo que ela é um sentimento super tranquilo. Lógico que cooperam para essa tranquilidade a presença do maridinho, das filhas caninas e a existência dos "facetimes" da vida. Mas deixo claro que já estamos esperando visitinhas ok??? rs. Faltou algum assunto que envolve a adaptação? Não me recordo de mais nenhum agora! Saldo muito positivo para a nossa grande mudança.

10 comentários:

  1. E isso mesmo ... Aforei tin tin por tin tin .. E a saudade, agasalha ela até encontros futuros .. Assim q faço. 🔝🔝😘😘😘😘😘

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    1. Só respondi esse comnetário agora e os encontros futuros já estão próximos!! EBA!!!! AMOOOOOO!

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  2. Demais esse post! A adaptação da temperatura é bem assim... Logo logo 10º pra gente é igual a 24º no Brasil rssss Feliz demais por vcs, e 2016 me aguarde que vou sim visitar!

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  3. Coisa marlinda! Não vejo a hooora de fazer visitinha e viver um pouco disso aí com vcs!

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    1. Amiga linda meu amor!!!! Eu que não vejo a hora de você aqui!!! TE AMO!

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  4. Sobre o a "friorice", super me identifiquei. Depois de conhecer o inverno europeu Francês e Britânico e suas sensações térmicas, nunca mais fui a mesma, hehehe...

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